Month: December 2013

Creativity Series: Sónia Ó

Sónia-Ó
Photo by Sónia Ó, Macau 2011

My guest this week is my childhood friend Sónia Ó. Sónia is an expert in marketing and has just relocated across continents from Asia to the UK. She is multilingual and multicultural, a foodie (back in Macau, she was always the one who would place the orders in restaurants – that’s how much we love and trust her choices!) and we have been friends for many, many years.

I’m so happy she accepted my invitation to share her view on Creativity and I’m glad I get to share it here with you.

Thank you, Sónia!

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When Ana invited me to write in this Creativity Series my first reaction, like some of us, was “me?!” But I like a challenge, so maybe I can say something about creativity.

I have been working in Marketing for more that 13 years, some people call us “marketeers” but I see myself as a project manager. In all the organizations I worked for, they always required a multitasker, a problem solver, a person that would get things done (what the Portuguese would describe as a “desenrascada”). Well, looking back maybe I was the one choosing this type of jobs.

For me, a project is always a challenge, big or small, it was never the same and to complete that challenge I always have to be creative. How to convince the designer to work over time and be happy about it? How to get the Chinese colleagues to understand the mindset of the American boss? How to manage a tiny budget and still get 100,000 visitors to the client’s website? How to deliver an advertising proposal in 2 days? Just by managing my daily schedule to accomplish all the tasks, I had to be creative.

A month ago, my husband and I moved to Oxford, he was offered a new position in the UK and we decided to take this challenge. Although we are used to moving around, there was a certain level of risk. So, how does creativity link to this? Well, first of all you need to figure out how to get 3 years of “stuff” into 2 cubic metres, then manage the agenda of farewell coffees, teas and very long meals, make sure you don’t forget anything on your several To Do lists, but the most demanding of all, is creating ways to handle your emotions. This doesn’t mean that they are all bad emotions, they are just too many all at the same time.

The way I cope with the most difficult ones – the unpredicted, risk and fear – is visualizing the different scenarios, a kind of storytelling in my mind, but always with a positive attitude.

I think we can be creative, it is just up to us.

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Thank you Sónia! I’m wishing for a smooth integration in your new life in a new country!

This post is part of my Creativity Series project, where I ask friends, on and offline, how they define creativity. Would you like to receive these posts in your inbox? Sign up for email updates. And let me know if you want to participate!

Happy Holidays!

Boas Festas-air

I’m so happy Christmas is just around the corner. Why? Because many friends who live abroad are coming home for the holidays, so I get to see them all; because I am anticipating hot cocoa, fun and games with my sweet nieces; because carolling and a lit fireplace make me happy.

I have prepared a little gift for you: holiday greetings cards in three languages (English, Portuguese and Spanish) for you. Download them here!

Have a wonderful Holiday Season! Next week we’ll have our last 2013 guest for the Creativity Series – can’t wait! – and then we will be back in the New Year, after a few days off.

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See you soon!

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Estou tão contente que o Natal esteja mesmo à porta! Os amigos emigrados vêm cá e prevejo longas conversas com eles; no futuro próximo vejo também chocolate quente e muitas brincadeiras com as minhas sobrinhas; os cânticos de Natal à lareira completam o ambiente festivo.

E porque a quadra é festiva, preparei cartões de Boas Festas em três línguas (português, espanhol e inglês) para partilhar convosco, caros leitores. Para fazer o download (e aceder a todos os presentinhos!), assinem aqui.

Na próxima segunda-feira, teremos a última convidada do ano na nossa Creativity Series (estou desejosa de partilhar convosco o que ela nos conta!) e depois vêm uns dias de descanso até 2014.

Para receber todas as notícias e aceder aos ficheiros gratuitos, assine aqui a newsletter.

Até breve!

Creativity Series: Mariana Ramos

Mariana-Ramos

Sobre as imagens: montagem feita com fotografias de três gravuras, as duas primeiras com técnica de água-forte e a terceira com técnica de papéis colados.

Esta semana, quem nos vem falar sobre criatividade é a Mariana, que “também calha” a ser minha Mãe. Posso então dizer que é “amiga de infância” e que “já a conheço há mais de trinta anos”, e não estou a mentir.

A minha Mãe é reformada, depois de uma carreira como professora de Românicas aos alunos dos 5º e 6º anos, com um intervalo macaense em que deu aulas de português na escola luso-chinesa.

Eu acho que a minha Mãe é uma pessoa muito criativa: por um lado, educou, distraiu e geriu conflitos entre três irmãs (nós) durante bastante tempo. Mais tarde, já eu estava mais virada para as artes, decidiu inscrever-se num curso de gravura, onde produziu obras muito interessantes.

Hoje em dia, para além das “responsabilidades de Avó” (e da gestão de conflitos na nova geração!), a minha Mãe voltou a dedicar-se ao tricot, que hoje é assunto que nos tem bastante ocupadas e sobre o qual trocamos muitas ideias.

Mas a criatividade da minha Mãe evidencia-se em muitos outros aspectos… Vamos então “ouvir” o que nos conta a minha Mãe sobre criatividade. Obrigada, Mãe!

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Quando fiz a minha educação formal, a criatividade andava muito arredada dos currículos.

Durante muito tempo, não tive consciência de que existia…

Senti-lhe muito a falta durante o tempo de liceu, sem ter consciência disso.

Sobretudo na faculdade, a análise de textos levou-me a descobrir a dos outros…

Mais tarde, como profissional, incentivava a dos meus alunos.

Já na quarta década de vida, alguém me desafiou para exercitar a minha criatividade. Mas como, se eu não tenho nenhuma?, contrapus. Um erro! Toda a gente a tem!, responderam-me.

O âmbito em que a minha criatividade se iria revelar era o da gravura. E não é que a primeira obra, feita com a técnica de colagem de papel, foi logo muito bem sucedida, de acordo com a opinião da professora e de expertos que a apreciaram? Incentivada por este “sucesso”, continuei a fazer gravura, explorando outras técnicas. O par de anos em que tive esta actividade foi um tempo de felicidade. Até ao momento em que os meus conhecimentos de desenho me pareceram insuficientes e resolvi inscrever-me num curso específico. Contingências várias não me permitiram continuar, nem com desenho nem com a gravura. Mas ficaram obras… E a consciência das minhas capacidades criativas!

Hoje em dia, considero-me criativa. Por um lado, creio que alarguei o âmbito do conceito, por outro, o tempo que passa, as pessoas que conhecemos e nos marcam, as experiências que vamos vivendo permitem-nos a aquisição de capacidades e competências de cujo domínio nos julgávamos incapazes.

Dou por mim, muitas vezes, a criar as histórias de vida de pessoas com quem me cruzo na rua e que por qualquer razão me impressionam. Há uma senhora que às vezes está sentada num murete aqui mesmo, em frente de casa, e que outras vezes vejo no jardim, ou na igreja: interpela os transeuntes, muitas vezes com palavrões, outras vezes canta (tem uma linda voz). Há nela, manifestamente, um grão de loucura. O que o terá provocado? Como vive? Com quem vive? Foi sempre assim? Ou já foi uma cidadã responsável? Na minha imaginação, encontro respostas para todas estas perguntas e construo a personagem, contextualizo-a e crio a sua história de vida.

Também na cozinha me considero bastante criativa. Não, não pensem que sou (ou me julgo) uma chef gourmet! Mas gosto muito de inventar pratos! Sou incapaz de seguir à letra uma receita: nem nas quantidades, nem nos ingredientes, nem nas instruções. Leio a receita, tiro a ideia e faço-a ao meu jeito. Mas o melhor mesmo é quando não tenho a mínima ideia do que vou cozinhar, abro o frigorífico, vejo o que tenho e improviso. Como hoje, ao jantar!

*

Obrigada, Mãe! (Já agora que ninguém nos ouve, adoro os teus “improvisos” culinários!)

Este texto faz parte do projecto Creativity Series, onde peço a amigos que partilhem a sua definição de “criatividade”. Gostaria de participar? Escreva-me um mail. Para receber estes posts na sua caixa de correio, clique aqui.

Issue 38 of “airing from Lisbon” is up!

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The Holiday issue of “airing from Lisbon” is up! (Sign up to access it.)

I’m so happy to be celebrating the holidays back home and enjoying every bit of the cold weather that we have been feeling so far. Knitting, embroidery and tea help!

To access this issue, please sign up for my mailing list (and access exclusive content only available to subscribers!).

I will be taking some time off during the holidays to cook yummy seasonal foods, be with friends (many of them live abroad and are coming home for a couple of weeks, yay!) and enjoy the festivities with family. Enjoy the Holidays and see you in the New Year!

Oh! And before I go, there’s a Giveaway going on! Participate for a chance to win a free one year subscription to the air Embroidery Club!

Happy Holidays!

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Aí está ela, a zine! O número 38 está no ar! (Assine a newsletter para aceder a todo o conteúdo exclusivo!)

Estou tão contente por estar a celebrar a quadra natalícia aqui em Portugal, perto da família. E está a ser uma delícia desfrutar de todos os pequenos prazeres que o frio nos traz: o tricot, o bordado, um chá quentinho…

Para descarregar gratuitamente este número, assine já a newsletter (e receba uma ilustração gratuita!).

Agora que o Natal se aproxima, vou estar um pouco mais afastada do blogue e do trabalho, para aproveitar as visitas dos amigos que vivem fora, dos convívios familiares e de todas as festas de Natal que se aproximam. A cozinha lá de casa já está quentinha e pronta para os cozinhados que aí vêm. A todos vocês que me acompanham nesta aventura, muito obrigada! Desejo-vos Boas Festas e vemo-nos no ano novo.

Antes que me esqueça! Não percam o primeiro sorteio para poderem ganhar um ano de Clube de Bordado! Participem já e partilhem com os vossos amigos!

Boas Festas!

My first Giveaway!

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How exciting, my first Giveaway!

I want to celebrate this Holiday Season with you, my dear readers. So for the next few days, I will be running a Giveaway.

This is your chance to win a FREE one year subscription to the air Embroidery Club. The winner will be able to enjoy the prize or give it as a Christmas gift, how cool is that?

Enter the Giveaway until December 23rd, 2013, by using the form below. Remember: you only need to use one of the options (tweet, like “airing from Lisbon” on Facebook or become a Twitter follower), but you are more likely to win if you do all three of them!

Enter now!

a Rafflecopter giveaway
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Que emoção, o meu primeiro sorteio!

 

Para celebrar o Natal e a estação, quero organizar aqui uma pequena “festa” em forma de sorteio.

 

O prémio para o vencedor é um ano inteirinho de Clube de Bordado air, que pode ser gozado pelo próprio ou oferecido a um amigo.

 

Para entrar no sorteio, basta usar o formulário abaixo e escolher qual (ou quais) opção prefere (publicar um tweet, fazer “gosto” da nossa página no facebook ou seguir @air_billy no Twitter).

 

Lembre-se: para ser considerado para o prémio, basta concretizar uma das opções; mas optando por mais que uma tem mais chances de sair vencedor!

 

Participe já!

a Rafflecopter giveaway

Creativity Series: Filipa Coelho

Filipa-Coelho

Imagem: fotomontagem com fotografia de Luís Pedro Bento e desenho de Joana, 6 anos.

Esta semana, vamos ler a perspectiva da Filipa Alves Coelho, uma urbanista empreendedora que se lançou a organizar, juntamente com uma parceira, o Projeto Com Voz. Ao notarem que havia pouca alternativa no que toca a actividades para a terceira idade, decidiu lançar cá em Lisboa um coro para vozes maduras com um repertório muito especial. Vale a pena acompanhar as actividades do Projeto Com Voz na preparação para o seu primeiro concerto!

E agora passo a palavra à Filipa, que nos conta como define criatividade.

*

cri·a·ti·vi·da·de


(criativo + -idade)

substantivo feminino
1. Capacidade de criar, de inventar.
2. Qualidade de quem tem ideias originais, de quem é criativo.


”criatividade“, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Foi o que eu pensei: capacidade de criar, de inventar, o que alguns reclamam só seu! E que, quando me pus a pensar, percebi ser uma capacidade extraordinária do ser humano, de todo o ser humano, sem excepção!

Todos temos capacidade de inventar, desde que nascemos, no íntimo somos capazes de inventar histórias, brincadeiras, mentiras, desenhos, piadas, etc. Alguns de nós, nesta nossa capacidade, somos mais elaborados, mais divertidos, mais inovadores, mais isto ou aquilo, mas todos temos esta qualidade.

Vejamos, quando somos crianças, dizem que é a fase mais criativa, será sem qualquer dúvida a fase mais livre, de preconceitos, de limites, de regras, de filtros e por isso a fase em que a criatividade é demonstrada mais livremente, aparentando ser a mais criativa, o sol é azul, a praia é cor-de-rosa e a irmã mais nova que foi deixada por extra-terrestres e devia ser colocada no caixote do lixo para os extra-terrestres a levarem de volta!!

Depois, ao longo da vida, a trama adensa-se e a criatividade vai sendo castrada, limitada, condicionada, para cabermos na sociedade sem problemas. E de vez em quando alguns, que permanecem à tona e não cedem, mantêm uns laivos de diferença, enveredam por caminhos artísticos em todas as suas formas e aprendem técnicas para organizar, estruturar e até aprender o processo criativo, e transformam-se eles próprios em criativos*.

E foi mais ou menos isto que se passou comigo. No entanto sempre me considerei uma pessoa pouco criativa na minha área de formação (urbanismo), tinha um bom domínio de algumas técnicas, e das disciplinas principais, o suficiente para fazer uma licenciatura e um mestrado (pré-bolonha) e iniciar uma carreira profissional.

Curiosamente, tendo boicotado demasiadas vezes a minha criatividade, ela tem teimado em dar sinais de vida. E surgiu com uma força tremenda, surgiu com o nascimento da minha primeira filha, surgiu com a segunda, surgiu e surge todos os dias! Todos os dias quando tenho que cozinhar, cantar, contar histórias, explicar como é que a fada dos dentes vai pôr uma moeda na almofada quando o dente que lá devia estar para a troca está perdido algures no quintal!! Surge quando o tempo, pergunta ao tempo, quanto tempo o tempo tem e a resposta é invariavelmente que não tem tempo, que não há tempo, que é tudo a correr, cronometrado ao segundo!
Surge quando de uma conversa ocasional se juntam duas pessoas preocupadas com o seu futuro e o dos seus pais e num mês põem de pé uma ideia.

A singela ideia de criar um coro, mas não um coro qualquer, um grupo de vozes!, vozes séniores, vozes com vida para dar nova vida à música portuguesa, que música? Ao rock e ao pop português, à música que gostamos de ouvir, à música que pode juntar miúdos e graúdos, júniores e séniores! E assim fomos, assim estamos sob a direcção musical do Pedro d’Orey, somos o Projeto Com Voz!

Conseguimos juntar 15 criativos (séniores) com vozes maravilhosas e boa disposição para dar e vender, e que um dia destes vocês irão conhecer!

Portanto, em todas as formas e em todos nós a criatividade é imensa… e intensa!

*apesar de esta designação ser utilizada apenas por um grupo restrito de pessoas.

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Obrigada, Filipa! Parabéns pelo Projeto Com Voz e desejos de muitos, muitos êxitos. Só alguém criativa, cheia de iniciativa e também de “acabativa” junta uma equipa e faz o sonho acontecer.

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New pattern: It’s Winter!

It's Winter!

Here’s my new surface pattern, to which I gave the name “It’s Winter!”.

There is a story behind this design: in the end of November, temperature in Lisbon dropped (a lot) and my studio mate and I hadn’t yet purchased a space heater. One day, I was freezing here in the studio, icicles instead of hands and feet, and I started to fantasize about all my hand knits – and wearing them all at the same time.

I have, indeed, explored my full collection of hand knits (remember I didn’t need them during my three Panamanian years!) and worn them all, several times, though not at the same time. We have bought a space heater in the meantime, and now the good weather is inside our studio.

How do you like the pattern above? And where would you use it? See more patterns here and here.

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Creativity Series: Célia Domingues

Tom Jobim canta "A Felicidade"
Imagem: Fotomontagem a partir de frames deste vídeo.

Esta semana, a convidada do Creativity Series é a Célia Domingues. Cientista de profissão (tenho tanto orgulho nos meus primos cientistas!), é daquelas pessoas que tem a paciência de me contar, com todos os detalhes e utilizando um vocabulário que eu entenda, as fases da vida das suas Drosophila. Com ela aprendi coisas muito interessantes: para dar um exemplo, como verificar se as moscas ainda são virgens (e sim, é uma vistoria pertinente para a investigação).

Conhecemo-nos desde sempre porque somos primas; a dada altura cantámos juntas num coro universitário; anos mais tarde, foi a Célia que me “apresentou” a música do seu conterrâneo António Zambujo; demorei a visitá-la em Nova Iorque, mas quando lhe ganhei o gosto… já não quis outra coisa. As aventuras são muitas!

Por isso, sem mais delongas, deixo-vos com as palavras da minha prima Célia. Obrigada, Célia!

*

A criatividade não tem definição, e pela parte que me toca, ainda bem!

Tentar definir criatividade é como tentar definir inteligência: todos sabemos reconhecê-la, mas é muito difícil defini-la, justamente porque…não tem regras e não tem parâmetros de referência rígidos.

Quando Tom Jobim escreveu e compôs a música “A Felicidade” usou de uma criatividade sublime. Quando aqui alguém no laboratório imagina uma hipótese como solução de um problema que mais ninguém tinha imaginado antes, também usa de criatividade. Em nova, a minha mãe descosia peças de roupa já usadas para costurar peças novas, num processo que exige criatividade. Criativo é o povo alentejano, que, na ausência de ingredientes mais ricos e variados, inventou a “açorda”.

Como encontrar uma definição que englobe manifestações tão diversas? É qualquer coisa que envolve imaginação e pensamento abstracto. Mas definição não temos. E precisamos? Se calhar não!

Ainda no outro dia vinha uma notícia no Guardian que prometia um avanço científico na elucidação daquilo que é a criatividade. Parece que analisaram o cérebro de vários músicos que foram convidados a tocar o que lhes apetecesse ao piano, na tentativa de determinar as regiões que são activadas enquanto a pessoa “cria”. Ficamos a saber que durante o processo criativo há áreas que se parecem activar mais que outras e a localização das mais relevantes, mas daqui até se entender de que modo é que a criatividade surge e é regulada, vai um longo caminho. Serve isto para dizer que pela parte dos cientistas, ainda estamos muito longe de vir a saber o que é isso da criatividade, “onde” reside e como é activada.

É provável que daqui a algum tempo já saibamos mais sobre o mapa cerebral da criatividade. Talvez nunca saberemos exactamente como funciona.

E queremos? Queremos mesmo saber que sinapses não convencionais aconteceram no cérebro de Tom Jobim enquanto escreveu “A Felicidade”?

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Este texto faz parte do projecto Creativity Series, onde peço a amigos que partilhem a sua definição de “criatividade”. Gostaria de participar? Escreva-me um mail. Para receber estes posts na sua caixa de correio, clique aqui.