Month: December 2012

Boas Festas

We're in Panama, issue 31

Queridos leitores,

Chegou o fim do ano de 2012, um ano cheio de acontecimentos, a maioria positivos, alguns menos bons. Esta zine celebra alguns dos objectivos que consegui cumprir, celebra o fim do ano e encerra, cheia de esperança, desejando que 2013 seja um ano bom e colorido.

Podem lê-la clicando aqui e partilhar um dos vossos objectivos para 2013 ali em baixo, na caixa dos comentários.

Por agora desejo-vos festas felizes, algum descanso durante o Natal (se possível), muito amor, paz, alegria e que cá continuem a vir em 2013. Eu cá estarei, a partilhar mais aventuras convosco.

Obrigada a todos.

Peace out, como dizem em inglês.

“We’re in Panama!”, issue 31 is up!

We're in Panama, issue 31

Download it here!

This year has flown by so fast, hasn’t it? It had all sorts of things happening, good and bad, of course, but all in all it has been a very good year.

I haven’t met all my goals, unfortunately, but I met others I didn’t anticipate. I also set myself some monthly challenges (September’s patterns, for instance), which made the year appear shorter – but fuller too.

Hope you enjoy this month’s issue. I’m compiling my list of goals for 2013. Have you thought about yours?

If you want, you can share one – or all! – on our facebook page.

See you next year!

Orlando

Orlando é uma pacata cidade da Flórida, que vive à sombra dos muitos parques temáticos e centros comerciais outlet que existem nos seus subúrbios. Mas teria sido uma pena não visitarmos a baixa da cidade. E por isso, no último dia em que estivemos na Flórida, fomos até à baixa de Orlando. Em pleno dia de trabalho, é uma baixa adormecida, com pouca ou nenhuma gente na rua, pouco comércio, poucos restaurantes e poucas actividades. Para além do sempre presente Starbucks, pouco mais há a referir em termos de animação na rua.

Não tivesse sido, claro está, a enorme surpresa de nos passarem um folheto na rua a convidar-nos para assistirmos a uma exibição gratuita do conhecido Cirque du Soleil. Lá fomos nós. Como seria de esperar, valeu bem a pena. Por um lado, porque as exibições do Cirque du Soleil são sempre magníficas; por outro, porque assim pudemos ver, concentrados num só lugar, praticamente toda a gente que existe na baixa de Orlando.

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Cirque du Soleil, live in Downtown Orlando

Quando a actuação terminou, continuámos a passear pela cidade. Apanhámos o autocarro gratuito que liga toda a baixa até ao terminal rodoviário e vimos a biblioteca, de fora. Por isso, no regresso visitámo-la por dentro. Como seria de esperar, é uma biblioteca muito bem equipada, com gente lá dentro, muitos títulos, temas da semana expostos como se de uma livraria se tratasse. Também dispõe de filmes e audiolivros, o que me pareceu fantástico. E ainda tem uma secção para leitores juvenis onde os adultos não podem entrar.

Downtown Orlando

Quando terminámos, seguimos em direcção ao lago. Orlando, apesar de ser na Flórida, está no interior do estado, pelo que este lago lhe dá o pedaço de água que qualquer cidade necessita. Tem patos, cisnes e outras aves cujos nomes desconheço, e muitas, muitas regras.

Downtown Orlando

Downtown Orlando

Downtown Orlando

Depois do passeio pelo lago procurámos, com bastante empenho, um lugar onde almoçar. Não foi fácil, mas encontrámos um casa de tacos onde, pelo menos, podíamos ver que os ingredientes eram frescos e evitar que pusessem cinquenta e três molhos cheios de gordura.

(O meu truque, na Flórida, foi pedir saladas. As doses são familiares, mas pelo menos a alface é fácil de digerir…)

Downtown Orlando

Downtown Orlando

Downtown Orlando

Depois do almoço, e vista a baixa da cidade, procurámos uma livraria no GPS e assim fomos até um bairro asiático, desenhado para ser percorrido de carro, com avenidas de três faixas e quarteirões muito grandes, parques de estacionamento em todo o lado e ninguém na rua.

No dia seguinte, voámos até à Califórnia, onde descobrimos uns Estados Unidos totalmente diferentes…

Uma pausa nos relatos de viagens

Faço aqui uma pequena pausa nos relatos de viagens para mostrar dois xailes lindos que estive a tricotar e que terminei no fim-de-semana passado.

Claro que aqui no Panamá não preciso deles (a não ser para ir ao cinema), mas como prevejo uns dias frios nas próximas semanas, imagino que os vou usar até ganharem piolhinho.

O primeiro é de seda, e foi a primeira vez que tricotei com seda. Gostei, sim, mas os pontos escorregam que se fartam, mesmo com agulhas de madeira. A receita pode ser encontrada aqui e os detalhes todos estão aqui.

Shawl I

Shawl I

(Mais fotos aqui.)

O segundo xaile foi tricotado com uma mistura de merino, bambú e seda. A receita é esta e as minhas notas podem ser encontradas aqui. Adoro o resultado!

Shawl II

Shawl II

Shawl II

(Mais fotos deste xaile aqui.)

Os fios usados foram comprados em Santiago do Chile, em Agosto passado.

Lotaria à Portuguesa: making of

mosaico-copy

I love reading about other artists’ creative processes and thought it might be fun to share mine with you.

The project at hand was a call for entries organized by Santa Casa, the entity responsible for the portuguese lottery. They currently have a very specific public – male, over 55 – and one of the goals of this competition is to broaden their target audience, with a strong focus on the female public.

The theme was “Portugalidade”, which would translate as “Portugality”, and my idea was to focus on embroidery, an important art form throughout Portugal, with many specific regional techniques. Because Portugal is such a small country, this diversity is an important part of local identities, making embroidery even more special. I also wanted to focus on other icons of our identity, steering away from the usual themes of the sea and the maritime discoveries. I looked into embroidered icons and symbols of our natural and cultural heritage to create this illustration.

01_sketches

After brainstorming, I came up with the concept and some first rough sketches.

 

02-reserva_reviewed-and-completed-sketches
Four hours later, I had my tight sketch, ready to be transferred onto fabric.

 

03_transfering sketch to fabric
My low-tech approach to transferring a design involves a window and some scotch tape. I am so lucky to have been shown this wonderful blue fabric marker before starting this project: it is easy to use and easier to remove than what I used before (a pencil). Thank you, J!

 

04_embroidery in progress
Embroidery started!
I like to stand up and embroider near the window and, at this point, my legs and my right thumb were already a bit sore. It was excellent exercise, though!

 

05_embroidery in progress
Good progress here! We are a bit over halfway, which means about ten hours embroidering.
Next: the incredibly detailed bird…

 

07_almost done

09_last stitch close up
Mission “Bird”: accomplished! The very last stitch completes the red carnation and marks twenty hours of embroidery work.

 

 

10_finished
Here is the final piece!

 

Lotaria à Portuguesa
My finished lottery ticket!

 

This is the completed piece and, by the way, did you notice the choice of colors? Darker and lighter shades of blue are the tones more often used in azulejos, a traditional technique and artistic heritage left by the Arabic presence in the Iberian Peninsula, many centuries ago. Azulejos are very close to our national identity, too. The only color exception in this illustration is the red carnation, the main symbol of our democracy.

On December 15th I will find out if my entry was chosen as one of the twenty finalists. Help me gain visibility by clicking on this link and liking it on facebook, sharing it on twitter, google+ and pinterest.

I’m crossing my fingers until the date the finalists are announced. I hope to make that list, but if I don’t, I had a wonderful time coming up with this illustration and embroidering it.

My patterns on fabric

My patterns!

My patterns!

My patterns!

Remember my “September, month of Patterns” project? You, my lovely readers, were fantastic giving me input all month-long and helping me make a selection to have printed on fabric.

The first batch of patterns is already up over at my Spoonflower shop.

I had a little problem with my local mail service and the wonderful Spoonflower team immediately rushed a new set of swatches to me, at no extra cost. They were fantastic, quick to respond, exceeded all my expectations in service and also quality. (Thank you, Spoonflower, you guys rock!)

So, head on over to my Spoonflower shop for some alternative holiday shopping! And: would you like to see more patterns for sale? On different surfaces? Would you like to see wrapping paper, wall decals? Thank you for your feedback!

Viagens no tempo

Kennedy Space Center, FL

Kennedy Space Center, FL

Kennedy Space Center, FL

Depois da loucura dos parques temáticos da Flórida, o senhor Príncipe convenceu-me, e ainda bem, a visitar o Kennedy Space Center. O tempo já estava a ficar ruim com a aproximação do furacão Sandy, pelo que me desapetecia uma ida a uma das famosas praias locais.

E assim fomos nós, montados no nosso GPS e comigo de co-pilota, de mapa na mão, Flórida fora. Aqui que ninguém nos ouve, era perfeitamente desnecessário. Há indicações em todo o lado e só as viragens à direita com o semáforo vermelho eram vagamente confusas. Mas só vagamente, nada que tenha atrapalhado o meu condutor.

Kennedy Space Center, FL

O Kennedy Space Center bebe um pouco da loucura dos parques temáticos e tem salas de cinema imax 3d e um simulador de voo espacial. As exposições são muito interessantes: uma, sobre a história da conquista do espaço e da picardia entre os blocos ocidental e oriental, fala dos primeiros foguetes. A exposição transporta-nos até aos anos 60, depois 70. Foi uma alegria encontrar ícones da minha infância, como o View Master, ver o Sputnik e a sua bandeira da CCCP, telefones de disco e outras coisas que tais.

Time travel courtesy of #nasa and Kennedy Space Center. #fl

(Ponha o dedo no ar quem reconhece o View Master da sua infância!)

Experimentámos o simulador de voo e vimos uma documentário sobre a o satélite Hubble, no cinema em 3d. E, quem havia de dizer, gostei imenso de ir.

Como tudo fecha cedíssimo, vale a pena ir mais cedo para aproveitar o tour de duas horas que leva os viajantes até ao Cabo Canaveral e ainda passar pela loja, onde há muitas lembranças giras, desde astronautas de papel a emblemas para coser.

Lego!

Lego!

Dali seguimos para o que nos faltava ver do mundo Disney, o “Downtown Disney”. Trata-se de uma zona cheia de restaurantes, cafés, cinemas e salas de espectáculo, bem ao estilo de mundo a fingir da Disney. O ponto alto foi a loja de legos, onde entrámos. Não conseguimos lugar para jantar, de maneira que saímos alegremente da zona e fomos dar, curiosamente, com o melhor restaurante de Orlando e seus arredores, um cochicho perdido num complexo de fama duvidosa que serve uma deliciosa comida indiana. Chama-se New Punjab Indian Restaurant e em Orlando foi a única refeição realmente recomendável; entrou directamente na categoria de comida da mãe, isto, claro está, se a minha mãe fosse do Punjab.

O dia seguinte seria o nosso último em Orlando, e decidimos que não nos poderíamos ir embora sem conhecer a cidade.

Lotaria à Portuguesa: Portugal ponto a ponto

This is probably one of my favorite projects last month. It is for a call for entries by the Portuguese Lottery, Santa Casa, and I decided to make an embroidered illustration. The main theme was “Portugality” and I decided to work on a series of natural and cultural symbols of our national identity.

A shortlist of 20 finalists will be published on December 15th, so until then, please help me spread the word about my design by clicking on the link, liking it, tweeting and pinning it on pinterest. Thank you!

As a sidenote: I will be sending out a special edition of my newsletter with a detailed, step by step account of the process behind this project. Please sign up to receive my free newsletter here.

“We’re in Panama!”, issue 30: can you spot the bear?

We're in Panama, issue 30

This month’s issue is about our trip to the US, first to Florida, then to California. Download it here, for free, as usual.

On the West Coast, we visited Yosemite National Park – which I loved.

While there, we saw so many bear warnings, road signs saying speeding kills bears, how to react in the presence of bears, how to always have your food in a bear-proof container. Alas, bears are not so easy to spot, and when you do it may actually be very scary.

So you can imagine our reaction when driving back to the hotel we saw one on the road! It took me sometime to realize what it was, and my reaction was, first, to scream: “it’s a bear, it’s a bear, it’s a bear!”, and only then to reach for the camera.

(Sign up for my newsletter if you want to see how the one and only picture of the juvenile bear we saw!)

So, my challenge to you is: can you spot the bear on the zine? It is elusive, I know, and for the sharpest-eyed only. Will you take the challenge?

Read it, share it and leave me a comment here, on twitter or on facebook. The challenge is on!