Month: November 2011

Está no ar!

We´re in Panama, issue 18

A zine de Novembro está no ar e disponível aqui. Este mês, versa sobre a temática festas pátrias e os muitos feriados com que os panamenhos celebram as efemérides da sua história.

Vão ler, vão! E depois, só mais um saltinho ao facebook para fazer like da página da zine e acompanhar as novidades.

Espero que gostem!

Issue 18 is out!

We´re in Panama, issue 18

This month´s issue of “We´re in Panama!” is all about the fiestas patrias. Instead of having an independence day, Panamanians do it big and have a month long with several festivities, two independences included.

Download it here and like it on facebook too!

Houston, digo, Panamá: we have a problem

Quando uma universidade não sabe conjugar o presente do indicativo do verbo “tener” (ter), claramente temos um problema.

Doodles

Doodles
We´re enjoying a public holiday here as Panamá´s Independence from Spain (1821) is celebrated, so I´m just stopping by to leave you a spread from my sketchbook. Some of these doodles will probably be used in an upcoming project.

Have a wonderful week!

Uma mantinha muito especial

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

Esta mantinha, para mim muito especial, foi feito para o bebé de uma amiga que fiz cá no Panamá. Este “pequeno humano”, que chegará em meados de Dezembro, vai ter uma manta luso-panamenha, tal como ele próprio, à sua espera. Espero que ele goste tanto dela quanto eu gostei de a escrever, bordar e coser. Foi feita com muito:

"Hugo" baby blanket

(A mantinha é abbrigate*, claro. Para quem quiser encomendar uma, é só dizer.)

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

Another baby blanket is now waiting for its happy recipient to be born. Hugo is expected mid-December and his embroidered, all cotton with cotton flannel batting blanket is patiently waiting for him.

I loved putting this blanket together: it was a present for a special friend of mine, whom I met here in Panamá. Her eldest son, and now her youngest, was born here, so I wanted to include the panamanian-factor along with the portuguese one into this celebratory blanket. I used panamanian kuna patterns on the embroidered side; on the reverse side, a plain blue cotton, typically used in kuna handicrafts. Very portuguese is the text, based upon the lovers´ handkerchief of northern Portugal.

(Over on facebook, some more photos.)

*

Eis a nova mantinha de bebé, feita para o Hugo, que é esperado em meados de Dezembro. Foi um presente para uma querida amiga que conheci cá no Panamá; por essa razão, queria incorporar o aspecto panamenho paralelamente ao cariz português. Usei, na face bordada, um algodão estampado com um padrão típico que as kuna panamenhas enrolam à volta da cintura, como uma saia. No verso, um algodão liso usado pelas mesmas kuna para o seu artesanato, um patchwork em que representam formas figurativas e abstractas do seu universo.

O contributo português foi o bordado e a quadra, de inspiração nos lenços dos namorados minhotos.

No verso, um pequenino coração em representação desta “tia” de empréstimo. Vem, Hugo!

(No facebook, algumas fotos da mãe a abrir o presente.)

Hugo´s baby blanket

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

"Hugo" baby blanket

This is an embroidered blanket I finished last week, just in time for my friend´s baby shower. For abbrigate*, of course. You can like it on facebook.

Panamagusto

Panamagusto

Ontem, Domingo, celebrámos o São Martinho (com algum atraso, é certo) aqui no Panamá com um magusto muito peculiar. Graças a uma das nossas convidadas, tivemos direito a castanhas cozidas e assadas (oba, oba!); mas o cardápio de iguarias portuguesas não se ficou por aí. Tivemos pastéis (“bolinhos, bolinhos!”) de bacalhau, salada de polvo, feijoada, tremoços e azeitonas, cerveja e vinhos; entre eles, vinho português, em representação da jeropiga. De doces, tivemos um pudim e chocolates com vinho do Porto.

Uma das descobertas da data foi a de uma semente de palmeira chamada pixbae e que tem o nome científico de Bactris gasipaes. Tem uma polpa fibrosa e um gosto que faz lembrar o da castanha, talvez misturado com o da abóbora; é endémica desta zona e por isso foi uma excelente descoberta. Já imagino purés de pixbae tanto em doces como acompanhamento de salgados.

Foi um excelente convívio e desde já agradeço a todos terem vindo e participado com tanto entusiasmo. Fica, contudo, a dúvida: com tanta cadeira e sofá, porque é que falámos horas e horas em pé?

Manhã sebastianesca

Manhã sebastianesca
Uma manhã sebastianesca.

Esta manhã, o panorama ao acordar era o de vivermos nas nuvens (confere, claro, dado que vivemos no 49.º andar e muitas vezes termos as nuvens ao lado, não acima). Mas hoje a nuvem era diferente, porque se foi retirando, paulatinamente, descobrindo aos poucos os prédios que vemos daqui da janela. Será que o céu azul que se vê é sinal que a estação seca se aproxima? E que estas chuvas diluvianas vão dar tréguas? Será?

De Istambul para o Panamá

Baklavas, directly from Istanbul

Baklavas, directly from Istanbul

Setembro e Outubro foram meses de muitas viagens de trabalho para o Príncipe, ao ponto de não conseguir chegar a desentupir os ouvidos entre descolagens e aterragens. Já estávamos os dois um pouco cansados da situação. O Príncipe, que já me conhece e sabe como me alegrar (comida, claro!), trouxe-me de uma das suas viagens – a Istambul, para ser mais precisa – uma caixa de baklavas deliciosos. Conta ele que foram embalados ainda quentes e selados em vácuo; no dia seguinte, chegaram ao Panamá, lindos, fantásticos, deliciosos e ainda estaladiços.

São diferentes dos que encontro cá; não sabem a água de rosas, mas são leves, levezinhos, e doces na medida certa.

Para mim, abrir esta caixa e encontrar um pequeno exército de baklavas de terracota, quero dizer, de massa filo, todos alinhados e lindos; pensar que cada um correspondia a largos minutos de prazer gastronómico… ah, foi maravilhoso.

E sim, Príncipe, a tua missão foi cumprida.

NYC: a map of experiences

A Map of Experiences in NYC

Part of last May´s issue of “We´re in Panama!”, this illustration was just submitted to CitID project. Have you heard of it?

Patterns, patterns, patterns

Baklavas, directly from Istanbul

Baklavas, directly from Istanbul

I love patterns; I love the magic contained within them, I love that the repetition of a module brings out more than just the sum of those modules.

Opening this box of baklava, freshly arrived and directly brought to me from Istanbul, Turkey, I enjoyed not only the visual repetition of the module; I actually felt, in advance, the pleasure of making each module slowly disappear.

Indeed, the did disappear. And were delicious, and different from the ones available in town (which are delicious, too).

Just so you know: these came from here; 24 hours later, they were being photographed, all the way accross the world, in another latitude. Some days later, gone. Oh, but so enjoyed!