Chamo-lhe um figo

Doces regionais algarvios

Doces regionais algarvios

Tenho uma gigantesca pasta de fotografias das férias aqui no meu computador. De vez em quando, vou lá espreitar e tiro uma ou duas imagens para ir matando as saudades.

Os doces regionais algarvios devem ser dos poucos da doçaria portuguesa de que realmente gosto, com todo o amor e paixão que se pode sentir por uma sobremesa. Não que não sejam deliciosos; eu é que não sou particularmente amiga de doces – de longe, prefiro salgados.

Mas aqui abro uma excepção: primeiro, porque são lindos. Imitam frutos, bichos, flores; são pintados com cores saturadas e, claro, sabem bem. Exceptuando os que têm forma de camarão-barra-lagostim-barra-gamba, adoro escolher um bolinho, trincá-lo devagarinho e olhar para o interior, para ver se tem fios de ovos. Adoro o contraste do ligeiríssimamente amargo da amêndoa com o doce predominante, a textura e o volume.

Dêem-me doces regionais algarvios (excepto em forma de gamba) e sou uma mulher feliz.

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