Month: August 2009

Holiday!

We´ll be having a winter/summer vacation split between two continents until the beginning of September. Please come back then!

Winter part will be spent here:
Ushuaia, Argentina

And summer part will take place here:
Winter in Portugal

Shop orders made during the break will be dispatched on September 8th. Thank you!

Until then, stay well!

De férias

Estamos quase, quase, quase de férias. Primeiro, e já que é Inverno, vamos para aqui:

Ushuaia, Argentina

E depois, porque temos saudades do Verão (e da família, dos amigos, de Portugal, do marisco, e…), vamos para aqui:

Pode ser que venha aqui contar-vos alguma coisa; também pode ser que não. Mas prometo uma rentrée cheia de novidades.

Até lá, boas férias!

Some good news

In April 2007 I moved from Lisbon to Buenos Aires to come and live with my then boyfriend, now husband. Portuguese like me, he had been relocated to Buenos Aires the year before and, really, travelling back and forth between two continents wasn´t very comfortable for anyone.

When I left my design studio in Lisbon I thought that this was the perfect time to start to invest a lot more on illustration, something I always wanted to do but never got the time to, because of all the design work I was having. But one week after coming here I fell ill and had two weeks in hospital and about five months of recovery. It was a very hard beginning of our life together and of my new professional life in another country (or continent, for that matter).

In early 2008, I really can´t remember why, I felt like relearning to knit. I asked my Mom for the basic instructions – I had to refresh my memory and recover all that my grandma had taught me over 20 years ago. What I never thought – and couldn´t imagine in my wildest dreams – was that knitting would change my life here, for better.

(to be fair, knitting, painting and joining german classes were crucial to my adapting to the city and to getting to know people and make new friends.)

I joined ravelry and then a couple of groups, one of them of knitters here in Argentina. It took sometime before we got together but in March this year we finally did.

That´s where I met most of my knitting friends today, and specially my “partner in crime”, Joji.

And this brings me to the good news: we decided to start a small venture together, which will be launched in September (hopefully). We´re joining forces and skills to build a sustainable, mom and earth-friendly business, which we hope and trust will succeed.

Isn´t this yummy?

Until the day we can launch it publicly (a couple of legal matters are still pending), I´ll leave you with some pictures of the backstage of our photo shoot last Wednesday.

We´re having lots of fun (and hard work too) putting it all together and we´re hoping you´ll enjoy it too.

After the flu hiatus…

After a full month of flu hiatus, painting classes have resumed. We´re now painting a fixed, standing pose. after the first two-hour session, I had the model pretty much on canvas:

2009.08.03

So, on my second session, I wanted to focus on working on the background, something I tend not to work on too much. I´m not sure if it is because I like simple backgrounds, or abstract backgrounds, but it´s usually something I don´t explore that much. During quick pose exercises I usually work out a tiny, undetailed stroke that somehow suggests a context, but that´s mostly it. This time, though, I wanted to focus on the background, as I felt the figure was pretty much done.

After the second session, it looked like this:
2009.08.10

I still want to work on the background as I feel the painting to be unfinished. Any ideas?

Enchastrating: the result

finished!

Some weeks ago I posted about a yarn hand-painting session. Last Saturday I finally made it to the meeting at Virgi´s and was finally able to see how it had turned out after dry. The blue colour washed out a lot, leaving a very light blue. Although my colour universe is way more saturated than this, I´m very happy about the result and looking forward to actually knitting it.

I don´t think there´s a yarn hand-painter waiting to be discovered in me, but I had a lot of fun doing it and I think that the fact that the coulouring was made by me will increase the pleasure of knitting.

Desvendando o mistério

Após os acontecimentos de Sábado passado deixei aqui o repto: adivinhem, se conseguirem, qual foi o pretexto para a polícia nos pedir a nós, as vítimas do roubo, um suborno e o seu valor, sabendo que tínhamos pago apenas metade do que nos foi pedido.

Recebi muitas e interessantes respostas e aparentemente só uma pessoa é que acertou. Houve quem dissesse:

Xi Patrão, então vocês não podem deixar os vidros partidos na estrada! Ainda furam um peneu ou alguma criança se corta! Por 50 euros equecemos que o carro estava mal estacionado e constitui um perigo público…

Disse o Manel, no facebook, e ainda sugeriu:

Se lhe tivesses feito 1 coldre em tricot para agasalhar a arma, se calhar tinha-vos perdoado a multa 😛

Houve ainda quem sugerisse que o pedido foi para hacer el trámite express (Virgi, por correio electrónico) ou porque os carros deles nao tinham gasolina (a Ana Paz, por facebook).

Várias quantias foram sugeridas: 100 pesos (Rafael C. e Gaby), 20 euros (Ana Paz), houve até quem tentasse por várias frentes:

1) $ 200.-
2) u$s 200.-
3) Eur 200.-
4) $ 500.-
5) u$s 500.-
6) Eur 500.-

(a Virgi, que aqui nem chegou perto).

Ora o mistério misterioso resolve-se assim: chegámos ao carro e vimos o panorama. A primeira coisa que pensámos foi que tínhamos de chamar a polícia, já que, ao fim e ao cabo, estão al servicio de la comunidad e nós íamos precisar da papelada para o seguro. Assim fizemos e, pouco tempo depois, chegaram. Os dois simpáticos agentes tentaram de várias maneiras que não fôssemos apresentar queixa. Sim, reconheciam que era um “daño”, mas se apresentássemos queixa teríamos de isto e de aquilo e mais um par de botas. Ainda assim, quisemos apresentar queixa; não queríamos contribuir para o desfasamento existente entre as estatísticas oficiais deste país e a realidade.

Falou-se em chamar o reboque, mas isso também seria uma grande trabalheira, ainda por cima porque íamos ter de esperar e era tarde de Sábado, toda a gente queria estar tranquilinha. Eu, pessoalmente, queria ir ter com as minhas amigas tricotadeiras, com quem tinha encontro marcado. Afinal de contas tinha uma camisola surpresa para tricotar às escondidas do Paulo.

Então lá fomos nós dentro do carro, com vidros estilhaçados por todo o lado e a janela aberta com os buenos aires de Inverno a entrar com força. Tudo isto para agilizar os procedimentos.

Ficámos umas quatro horas na esquadra, à espera de isto e de aquilo e de mais um par de botas. Carro que entra lá tem de ficar 48 horas retido no estacionamento da polícia, dizem as regras. Num estacionamento que não só é descoberto como é em plena Avenida Cabildo, ou melhor na avenida, não num estacionamento fechado. Os carros ficam estacionados ao lado do passeio, e a única coisa que os distingue dos que apenas estão estacionados (e não retidos) é um papelito com a insígnia da força de segurança. E isto não dá muita confiança ao cidadão, sobretudo quando se tem uma janela partida (ou “aberta by default”). Como é por demais evidente, ninguém se queria responsabilizar por possíveis danos futuros no carro, seja por intempérie ou acção humana, e por isso estávamos preocupados e não queríamos deixá-lo ali.

(Abro parêntesis: honestamente? Quero lá saber. O carro é da empresa do Paulo, e, ainda por cima, a minha relação com carros é, tal como com telemóveis, muuuuuuito desprendida. Queria lá saber se o carro lá ficava ou não, a situação era demasiado ridícula para ser usada como braço de ferro. Mas homem é homem, e homem tem outra relação com o seu carro. Adiante.)

Ora o carro só podia ser liberado após a peritagem. Qual peritagem? A peritagem. Essa mesmo, a peritagem. Uma peritagem muito especial que custava 300 pesos. O Paulo disse que não queria, que essa peritagem era muito cara, e então ficou tudo por uns módicos 150 pesos. Sem facturas, obviamente, tudo por debaixo da mesa, claro está.

E assim pudemos levar o carro para a garagem, e assim se conta a história de como a vítima é roubada duas vezes. Fica-se sem saber quem são os verdadeiros delinquentes desta história.

Parabéns então ao Charly, marido da Joji, a quem também já roubaram o rádio do carro e já passou por experiência semelhante. Ele acertou em cheio no pretexto. Quanto ao valor, foram vários os que se aproximaram e, como tal, declaro-os a todos vencedores.

Another week

Whew, another hectic week! I think that´s because vacation time is just around the corner, right? Work commissions and meetings with potential clients have been pourint in (and I´m certainly not complaining!) and then there´s all the other things I want to do as well.

Still the week started like this:

…followed by four long hours waiting at the police headquarters for whatever documents that were needed. This is a long and funny story, and if you understand portuguese, read it here.

Then, on a very good note, we had a birthday boy here at home. As usual, giving gifts to him is no easy task so it took me about a month of thinking, searching and actually buying and making things. I found him an old pasta-cutting machine, made of iron, I believe and fully functioning (mechanical things keep beating digital ones in longevity).

DSC04104

And then the mystery sweater I had to sneak-knit:

DSC04110

He loved both! And the great sport he is, he was totally fine trying on a work-in-progress sweater, needles and stitch holders and all. (I´m relieved that the sweater fits.)

And now, back to work. One more week to go and then… holiday!

Parabéns ao Príncipe

O Príncipe faz hoje anos. Trinta e três, para ser mais precisa.

Já nos conhecemos há 13 e posso afirmar com conhecimento de causa que cada dia ele está melhor: mais bonito, mais amigo, mais empenhado, mais entusiasmado, mais curioso, mais enérgico (e neste ponto, sobretudo nas primeiras horas da manhã, temos um problema!), mais apaixonado, mais inteligente, mais principesco. É o máximo.

Espero celebrar com ele muitos e bons aniversários e que os dias entre eles (eles, os aniversários) sejam igualmente bons, pelo menos tão bons quanto têm sido até agora.

Parabéns, meu Príncipe!

Dão-se alvíssaras

Porque já todos temos saudades da animação que foi a série Verdades e Mentiras, dão-se alvíssaras não a quem descobrir quem nos fez isto:

…mas sim a quem resolver o enigma que vos proponho aqui:

Ontem, Sábado, fomos almoçar a Palermo com uns amigos. Quando estávamos a voltar para o carro, deparámo-nos com uma surpresita menos agradável: tinham-nos partido a janela do carro e roubado o rádio.

Diga-se de passagem que os senhores ladrões foram uns queridos em ter partido a janela do lado do condutor e não do meu. Com o frio que está, nem quero imaginar o que seria ter de fazer aqueles curtos percursos que fizemos ontem com o vento a fazer esvoaçar o meu cabelo! Brrrrrr!

Chamámos a polícia, fomos para a esquadra e lá passámos toda a tarde de Sábado. Por sorte, tinha o tricot comigo e deu tempo de fazer metade de uma manga; sim, eu tricoto devagar. Como qualquer contacto que temos com a polícia argentina envolve subornos, o enigma que vos proponho divide-se em duas partes. A primeira é: quem é que descobre qual foi o pretexto para pedir umas luvas às vítimas do acto delinquente (só para deixar claro, quero com vítimas designar-nos a nós próprios). A segunda é: qual foi o montante pedido?

Deixo-vos como dica a informação de que pagámos 50% do valor pedido. Foi uma pechincha!

Vá, adivinhem!