Os disparates do costume

Quem me conhece sabe. Sabe que eu gosto destes disparates. E de tipografia. E de tipografia na cidade.

Mas, claramente, este post não é propriamente sobre a tipografia na cidade mas sim sobre as aventuras da tipografia na cidade.

Ora estava eu a sair alegremente com a minha amiga F. do Ateneo, livraria porteña instalada dentro de um teatro (no palco, o café onde tínhamos ido comer a sobremesa do ceviche), e não é que olho em frente e vejo uma loja com este nome?

“Nossa”, disse, sob influência claramente carioca. E deixei-me ficar a apreciar a sensação de encontrar uma loja sofisticada com um nome destes. Depois desviei-me, o poste saiu do caminho e vi aparecer o “l”. “Clona”, chama-se.

Caiu um mito.

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7 comments

  1. Anonymous says:

    Não resisto a fazer o meu comentário, eu que trabalhei dezoito anos na Clona.Tu eras pequenina e não te lembras disso, senão já terias brincado com o assunto.
    Beijinhos da tia Francisca

  2. Billy says:

    Tia Francisca, claro que me lembro! Até fui lá uma vez à Clona, acho eu… Não quis foi mencionar tal coincidência aqui, não fosse ser melindroso! 🙂

    Mas é um nome giro, não é?

  3. Ahimsa says:

    Ah! Uma alma gémea! Alguém que também presta atenção a estas coisas!!!

    Esta fez-me lembrar a ironia, em Lisboa, de ver pessoas a correrem atrás do autocarro que vai para o «Desterro»!

    Como diz o José Cardoso Pires, nós cá somos assim, onde se lê sentenças dizemos que é (o tribunal) da Boa Hora, e o campo do cemitério que é dos Prazeres…

    Beijinhos.

  4. Mar says:

    Enfim, na senda do comentário do Desterro, Prazeres e da Boa Hora… há o clássico macaense da loja dos passarinhos quadrúpedes, do arranja quedas e pancadas e outros afins da miscelânia “a la língua de trapos” que se usava nos sinais comerciais dos 18km2 (na altura, agora já não sei excatmente se conquistou ao rio da pérolas!

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