Estou contente. O meu facebook diz que eu tenho 21 amigos. E que agora eu e Paulo Romeiro já somos amigos. Que bom.
Month: October 2007
Pecha Kucha Night – Buenos Aires
In the words of its creator,
Pecha Kucha Night, devised by Astrid Klein and Mark Dytham (Klein Dytham architecture), was conceived in 2003 as a place for young designers to meet, network, and show their work in public.
Tonight it´s Pecha Kucha Night here in Buenos Aires. It´s my first PKN ever, so I´ll write about my impressions soon.
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Esta noite é Pecha Kucha Night aqui em Buenos Aires. Este evento foi criado por Astrid Klein e Mark Dytham para servir como um ponto de encontro entre designers, arquitectos e artistas plásticos. Uma das regras principais é que as exposições feitas pelos participantes têm um limite de duração: cada orador apresenta 20 imagens e, para cada uma delas, tem 20 segundos para a exposição oral.
Vou lá hoje e depois conto como foi.
Este é o post para o Blog Action Day
Estive a pensar bastante no que havia de escrever para o post do Blog Action Day, este ano com a temática do “salvemos o planeta” (ou semelhante).
Quem me conhece sabe que sou (ou era) bastante “eco-melga” (uso aqui o termo da Margarida, da Inês e da Danuta – e desde já peço desculpa se me esqueço de algum nome, não é intencional.). Mas o estudo para a tese de mestrado e a vinda para a Argentina fizeram-me alterar um pouco a minha posição anterior, talvez um bocado extrema e, inclusivamente, zangada.
Vamos então por partes. Primeiro vamos ao termo “eco-melga”.
O termo é lindo. É lindo porque descreve exactamente aquilo que todos deveríamos ser – com contenção – e aquilo que muitos são – excessivamente. A verdade é que uma coisa é tentar mudar hábitos e incorporar novas práticas no dia-a-dia, como a separação do lixo ou a utilização de sacos de pano, prescindindo dos de plástico. São coisas que, aos poucos, se tornam tão naturais (“como a sua sede”) que já nem se consegue imaginar fazê-las de outra forma. Outra coisa muito distinta é tornar-se um pregador dos hábitos “verdes” e zangar-se com quem não colabora. Isso é chato, talvez mesmo chatinho e não ajuda. Não ajuda porque, em primeiro lugar, gastamos neurónios e paciência de forma inútil; em segundo lugar porque nos tornamos nos “chatos” que não deixam que se faça nada.
E aqui chegamos ao segundo ponto: os ambientalistas muitas vezes são vistos como “os chatos que não deixam que se faça nada”, ou seja, aqueles que se opõem ao progresso. Para mim, este é o ponto mais importante de todo o post: é que a defesa do ambiente muitas vezes é vista como um entrave ao desenvolvimento. E, por incrível que pareça, será que muitas vezes não o é?
Através do Nuno, tive acesso a este artigo muito interessante sobre o conceito de “carbon offsetting” (peço desculpa mas não sei o termo em português: “compensação de emissões de carbono”?). O conceito é simples: o pagamento de determinado valor correspondente à emissão de carbono de certa actividade que vamos desenvolver, como uma viagem, por exemplo. Esse valor é pago a uma empresa que o destina a certo fim, supostamente ecológico. O que este artigo critica é a escolha dos fins “ecológicos” a que se destinam estes valores. Apontam como exemplo a ajuda dada a certa comunidade de um país do Terceiro Mundo: bombas de água movidas a energia humana, para não emitir mais carbono. Resumindo: eu posso viajar à vontade porque alguém vai receber dinheiro para continuar a trabalhar a energia humana. Ou seja, algo que eu não quero fazer, porque senão iria a pé ou de bicicleta!
Parece-me que esta “consciência ecológica” é um verdadeiro entrave ao desenvolvimento humano: não é justo, na minha opinião, que os agricultores do Terceiro Mundo tenham de trabalhar com a energia muscular só porque é melhor para o ambiente. E os agricultores do Primeiro Mundo? Alguma vez estariam dispostos a abdicar da sua maquinaria? A tal que produz emissões de carbono? E que permite que eu pague um preço relativamente baixo pelo quilograma de farinha de trigo? É justo que se viva tão bem no Primeiro Mundo e tão mal no Terceiro? É justo que se viva tão bem no Primeiro Mundo à custa das más condições de vida no Terceiro?
Suavizei um pouco a minha posição “eco-melgueira” quando estudei para a tese de mestrado e, posteriormente, vim para a Argentina. Cá, a recolha de resíduos separados é praticamente inexistente. A instalação de contentores para a reciclagem foi feita em vésperas de eleições e denota clara falta de planeamento. Os contentores estão colocados longe das casas, ou seja, para alguém ir deitar um saco cheio de embalagens ou de garrafas de vidro tem de andar, pelo menos, uns 300 ou 400 metros. É fazível? É. É prático? Nada. Será que temos mesmo legitimidade de andar a insistir com as pessoas para que separem o lixo se depois têm de andar tanto para o ir depositar nos contentores? E, finalmente, depois de despejados os contentores, para onde vão os resíduos? Que informação temos de que são mesmo reciclados? Nenhuma. Pois é, cá na Argentina deixei de separar o lixo.
Os parágrafos anteriores servem de preâmbulo àquilo que eu acho que é verdadeiramente o cerne da questão para o desenvolvimento sustentável: a solução está na tecnologia. O progresso tem de ser visto como um avanço para o bem-estar de todos, ou seja, vamos pôr a tecnologia ao serviço das pessoas, e não de apenas alguns negócios. A solução está em novas tecnologias que encontrem fontes de energias não-poluentes (eu não incluo nesta categoria a energia nuclear!), para podermos deixar de vez a nossa dependência do petróleo (e para os agricultores do Terceiro Mundo poderem descansar mais, produzir mais, comer mais e viver melhor). A tecnologia que permita o acesso de todos a água potável, para que as pessoas que vivem em África (e em tantos outros sítios) não tenham que andar quilómetros para poderem hidratar-se.
E, depois disto, claro, a erradicação da corrupção. Mas isso é matéria para outro post, que este já vai bem longo.
Blog Action Day
Today is Blog Action Day. Read my related post here (in portuguese).
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Hoje é o Blog Action Day. O meu post está aqui, no meu blog pessoal.
Los Pumas
Por aqui há um clima de ansiedade e excitação com a semi-final dos Pumas (selecção argentina de rugby) contra a África do Sul.
Confesso que partilho alguma dessa emoção: desde que comecei a perceber um bocadinho (pequenino) do jogo, acho-o muito, mas muito mais interessante do que o futebol.
Para além do óbvio (homens altos, fortes e espadaúdos e muito contacto físico), a ideia de ser um jogo de conquista de território parece-me ser muito interessante. É um jogo que mistura perícia, estratégia, táctica e velocidade, tudo isto embebido de disciplina e lealdade. Ao final do jogo, cumprimentam-se e cumprimentam-se e voltam a cumprimentar-se… ainda não apanhei o cerimonial todo, mas é tudo lindo. E o árbitro, a maioria das vezes com um ar muito mais pequeno e frágil que qualquer um dos jogadores, sopra no apito (não dourado) e toda aquele molho de homens a ponto de se arrancarem os dentes uns aos outros se separam e se entreajudam a levantar do chão.
Além disso, muitos ficam com as roupas feitas em fanicos… e quem é a mulher que não gosta de entrever um pouco de músculo num homem?
Blog Action Day
É simples, é fácil, talvez seja eficaz.
Tomei conhecimento desta iniciativa no blog da Rosa Pomar e também vou participar. A ideia é que se escreva um artigo relacionado com o tema proposto anualmente. E este ano é a defesa do meio ambiente.
De maneira que, amanhã, cá postarei um artigo sobre o assunto. Quem tiver vontade, vá ao site do Blog Action Day e registe também o seu blog.
Rubberstamp | Carimbo
I read about this technique in a post in superziper and there was a link to this flickr image and knew that I had to try it sooner or later. I then remembered a set of rubberstamps one of my sisters had when she was little and how much fun it seemed to be to stamp stamp stamp. My niece is coming in November, so this little toy is already waiting for her.
I didn´t have the appropriate ink, so had to resort to an improvised technique: I dove a toothbrush into a little bottle of Ecoline and used it to ink the rubber. It´s not the same, but it is fun and looks ok. 🙂
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Li no superziper um artigo que continha um link para esta imagem do flickr e soube imeditamente que tinha de experimentar esta técnica. Quando éramos miúdas, uma das minhas irmãs tinha um conjunto de carimbos. Carimbar como se não houvesse amanhã era uma brincadeira muito, muito divertida. De maneira que este carimbito já fica à espera da minha sobrinha, que não tarda me vem visitar.
Não tinha uma almofada tintada adequada, então usei uma escova de dentes para espalhar Ecoline na borracha. Não é a mesma coisa, mas não dava para esperar. 🙂
Sudoku
O Manel mandou-me este link e disse-me que tinha “a minha cara”.
Dou-lhe razão.
(Viram como fiz a menção à ligação anterior? Assim críptica, tal como eu criticava há uns posts atrás? Pois é, mas neste caso acho que se justifica. Há que manter a dignidade.)
E no dia 11…
…vamos correr no Nike Corre 10k! Já estamos inscritos e agora é continuar os treinos. Só espero que no dia 11 não esteja esta chuva porque com óculos não dá jeito nenhum.
Devo dizer que achei toda a campanha publicitária muito engraçada. Os senhores lá da Nike inventaram três clubes para a prova: o “Clube dos Corredores que não correm” (o símbolo é um caracol! E é o meu, claro!), o “Aves de fogo” (para os que correm mais regularmente do que “de vez em quando”) e o “Cartel endorfina” (para os aficionados). Têm blogs para cada um dos clubes (eu estou a seguir apaixonadamente o do meu clube), têm grupos de treino aos Sábados de manhã (treinar de manhã ao Sábado??? É o que vou fazer no fds em que o Paulo não estiver. Mas até hoje ainda não tive coragem!), enfim, toda uma animação. Só é pena mesmo o tempo não estar a ajudar.
Sim, é verdade, também eu estou espantada com o meu entusiasmo por ir correr 10km. É o que faz o amor…
Esta Primavera fajuta
Esta Primavera fajuta está chuvosa. Deve ser o Abril águas mil versão hemisfério sul. Só sei é que chove, chove, chove há dias a fio. Não há maneira de vir o bom tempo.
Illustration Friday
This is my first collaboration with Illustration Friday. This week´s topic is “Open”. There´s a contest going on, so make sure you check all other entries. 25 entries will be chosen to be in a gallery exhibition. I´m so curious to see the other entries… and , of course, to see if someone votes my illustration!
IF rocks!
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Esta é a minha primeira contribuição para o site Illustration Friday. Esta semana o tema das ilustrações é “Open”. Contrariamente ao que é costume, esta semana há um concurso. De todas as colaborações vão ser escolhidas 25 para participar numa exposição na Califórnia. Estou curiosa por ver as outras colaborações… e saber se recebo algum voto! 🙂
Viva o Illustration Friday!
About hyperlinks on blogposts
This is a post (actually, two) I wrote in my personal blog, in portuguese. I´ll translate and adapt them because I really feel this will become an important topic on legibility.
If you wish to read them in portuguese, here they are: “Chiii! Já chega!” and “Não sei se ficou bem claro”.
When I was a kid, I used to enjoy reading encyclopedias and just browsing through articles. I would jump from one article into another, following the flow of the referral hand and the terms highlighted in bold.
With today´s technology these referrals between articles are made with hyperlinks and new articles are only a click away. This is great, but up to a certain point. And then it becomes annoying.
In my blog-reader routine I´ve noticed a certain growing tendency: authors include more and more hyperlinks in their posts. Not exactly as an extra, but making it the main message. Such as:
“I´m working on this sketch (link); I got my inspiration reading this (link) and this (link). I bought this medium (link) at my usual supplies shop (link). After my last attempt (link) I decided to go practice some yoga (link) and medidate on my next trip (link).”
This huge amount of non self-explanatory links adds up to a huge distraction in my reading, totally interrupting the flow of the story being told. I have no idea of what the author means about “this”, so I´ll just have to click the hyperlink provided to have a clue and understand the context better.
The problem is that whenever I navigate away from the original article I was reading I am distracted from the content – which probably wasn´t the intention in the first place, very much the opposite. So, for now, I will try to keep my hyperlinks in my posts to a minimum and as much as sel-explanatory as possible. Like some paragraphs above: I´ll explain what the link is and the reader clicks it only if she wants. For now, this is my optimal solution, but I´m always receptive to (your) better suggestions.
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Para quem quiser ler este post em português, que fala sobre o exagero das hiperligações nos textos dos blogs, aqui vai o link. Ou melhor, os links, porque são dois posts no meu blog em portugues, “Entre Lisboa e Buenos Aires”: o primeiro é “Chiii! Já chega!” e o segundo é “Não sei se ficou bem claro”.