One of my favorite procrastiworking* tasks is to browse my favorite blogs and marvel at the beautiful photos. I like imagining how complex-looking projects are done and am marveled when I learn that sometimes those pieces have a deceivingly simple technique.
When I gave my first tentative steps into the embroidery world, I thought that it was too complicated, too focused on minutiae. Actually, and this is a true story, when I lived in Buenos Aires, there was an embroidery shop right around the block. I used to walk by and see groups of people gathered around a table, learning and sharing, talking and stitching. And I never joined them! I thought it was too complicated, not for me.
Looking back, I try not to beat myself up for not jumping at that opportunity, eyes closed. Think about it: it would have been the perfect way to meet new people in a city where I knew no one (it seems I later learnt my lesson by joining a knitting group); I would have learnt new techniques I would cherish today, with both locals and other expats.
I know that sometimes when something looks too complicated it is hard to imagine that it can be for me. But now I know that many techniques are incredibly simple, although they look awfully complicated.
If you’re feeling the same way about embroidery, I invite you to download my free, step-by-step tutorial of my favorite embroidery stitch and try your way with it. You may use some left over materials at home: with a basic sewing kit (those given at hotels and sit unused at home are great) and any piece of fabric (an old shirt, a tea towel) you will be able to see how easy this stitch is.
Grab the tutorial here, a sewing needle, some thread and a piece of fabric.
Let me know how it went in the comments below, will you?
See you soon!
*I borrowed the term “procrastiworking” from Jessica Hische, a fantastic designer and illustrator whose website can be found here.
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Uma das minhas tarefas favoritas, quando quero procrastitrabalhar*, estou cansada ou com dificuldade em começar um novo projecto, é visitar os meus blogs favoritos e deliciar-me com as fotografias. Maravilho-me com alguns dos projectos fotografados e adoro tentar imaginar como é que terão sido feitos. É incrível constatar que, por vezes, as peças que parecem mais complexas são feitas com técnicas muito simples.
Antes de entrar no mundo do bordado, era de opinião de que seria uma técnica demasiado complicada, detalhista e minuciosa. Na verdade, quando vivia em Buenos Aires tinha uma loja de artigos para bordado mesmo ao lado de casa. Passava à frente da montra quase todos os dias e via sempre pessoas à volta da grande mesa que lá tinham, a conversar, a bordar e a aprender. E eu nunca me juntei! Sempre pensei que era demasiado complicado, que não era para mim.
Sabendo o que sei hoje, tento não me recriminar demasiado por não ter aproveitado tão fantástica oportunidade de aprender coisas novas e de fazer amizades. Tendo em conta que na altura não conhecia ninguém lá, teria sido excelente.
(abro parêntesis para contar que parece que aprendi a lição: um ano mais tarde já estava num grupo de tricot, passaporte para a minha verdadeira integração.)
Sei que por vezes me sinto intimidada quando algo parece ser complexo, e penso imediatamente que não é para mim; mas depois desta experiência que vos contei, fiquei vacinada: há técnicas que são muito simples, mas que produzem resultados que podem ser muito minuciosos.
E como sei que o que me aconteceu a mim pode acontecer a qualquer um, queria aqui partilhar que estive a preparar um passo-a-passo para o meu ponto favorito de bordado. Descarrega-o e faz a experiência com os materiais que tens em casa: uma agulha, algo de linha e um resto de tecido (uma camisa ou lençol velho, por exemplo) são suficientes para constatares que afinal bordar é muito fácil do que parece.
Com o passo-a-passo, uma agulha, um pouco de linha e um pedaço de pano podes fazer a experiência.
Conta-me como correu nos comentários abaixo, por favor!
Até breve!
*Procrastitrabalhar, “procrastiworking” no original em inglês, é um termo inventado pela designer Jessica Hische, cujo trabalho é fantástico e pode ser visto aqui.
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