Just before leaving for our vacation, on the day of the flight, actually, I woke up a bit before my two sweeties and got to work: I had a blanket to finish! I was so close to completing it, just a few ends to weave in and two tassels to make, I wanted to get it done before leaving. So I did.
I only got around to photograph it last weekend, but here it is: the first item I knitted for my daughter, a baby blanket. It’s Purl Soho’s Colorblock Blanket (ravelry details here), knitted with 14 hanks of 10 different colors of Lopo Xavier’s Phoebus wool yarn.
This has been such an important project for me. Those of you who just joined this community may not know, but this has been a pivotal blanket in my healing process after the birth of my twins and the death of my baby boy, almost one year ago (it will be one year next week). For several months after the trauma, I didn’t feel like picking up my needles and this project was the first one after taking up knitting again.
It has accompanied me during the last few months, and every new color marks a new stage in my healing. It’s a simple enough project that I felt like knitting, and interesting enough to keep me motivated with its different colors.
And the yarn, have I mentioned the yarn? It’s lovely, lovely, not as soft as merino, no, but certainly soft and squishy that I want to keep the blanket in close contact with my skin – I mean, ahem, I want to use it all the time to cover my daughter.
I wrote and posted pictures about knitting this blanket in multiple occasions: here, here, here, here.
How about you? How do you feel when you finish something you are making (baking, knitting, sewing, crafting…)?
*
Terminei a manta! Sim, terminei a primeira mantinha que tricotei para a minha bebé, precisamente no dia em que partimos para as nossas férias no Oriente. Já me faltava tão pouco para terminar – umas pontas para rematar e duas franjas para fazer – que não queria mesmo ir embora sem deixar esse assunto “arrumado”. E assim foi. Levantei-me antes dos meus queridos e terminei o que faltava e bum!, sem saber ler nem escrever tinha a mantinha da minha fofinha terminada.
Com a viagem, e todos os afazeres que normalmente nos aguardam quando voltamos a casa, só consegui fotografar a manta no fim-de-semana passado, num passeio muito divertido com os meus queridos no Jardim da Estrela. Houve patos afugentados e algum perigo e mistério, mas conseguimos registar a primeira peça que tricotei para a minha bebé. A receita é “Colorblock Bias Blanket da loja Purl Soho de Nova Iorque Colorblock Blanket ( todos os detalhes no ravelry), tricotada com 14 meadas de 10 cores diferentes da lã Phoebus da Lopo Xavier, no Porto.
Este projecto foi – é! – tão importante para mim. Os leitores mais recentes talvez não saibam que esta mantinha tem sido um ponto de viragem no meu processo de luto após o nascimento dos meus gémeos e da morte do meu rapazote, há quase um ano (um ano na semana que vem). Apesar de ser uma tricoteira fanática, não tive a menor vontade de pegar nas agulhas durante vários meses após o trauma. E este foi o primeiro projecto que me fez retomar o prazer do tricot.
Esta manta tem-me acompanhado durante os últimos meses, e cada nova cor marca uma nova etapa do meu processo de luto e recuperação. É um projecto simples o suficiente para me motivar para o tricot, e interessante o suficiente para não o abandonar a meio (se bem que eu não sou de abandonar projectos a meio, mas uma pessoa fica virada do avesso).
E a lã, já falei aqui da lã? É maravilhosa, fantástica. Não tão suave quanto o merino, é certo, mas suave e fofa o suficiente que desejo tê-la sempre colada à minha pele. Digo, a cobrir as pernocas da minha bebé, que é para quem a mantinha foi feita. Aham. Se é que me faço entender. 😉
Já aqui escrevi (e partilhei fotos) sobre esta manta em várias ocasiões: aqui número 1, aqui número 2, aqui número 3, aqui número 4.